16.10.09

Dançar com técnica

Muitos dançarinos se preocupam excessivamente com a técnica e não percebem o quanto isto pode ser prejucial. Podemos comparar, para facilitar o entendimento, com o exemplo de Klauss Viana

" é tão prejudicail quanto ter uma relação afetiva e não larga-la nunca, não dar espaço, telefonar diariamente, procurar sempre, depende demais: com isso, afogamos e matamos a relação."

Dançar também é sentir os movimentos, enxergar o que a coreografia quer nos falar e colocar na dança, o que somos: o nosso estilo. A técnica auxilia entretanto, em excesso, tira o a nossa identidade. Porque a dança não se faz, somente dançando, mas também pensando e sentindo: DANÇAR É ESTAR INTEIRO.

Não estou dizendo que não devemos buscar a técnica e nem nos aperfeiçoar, ao contrário, a técnica é extremamente importante, "é a rotação da musculatura no sentido máximo que ela pode atingir" (Klauss Viana), ela eleva nosso nível, nos coloca em outra dimensão de movimentos que pensavámos impossiveis de serem realizados, mas cada um dança de um jeito. Se estinguir totalmente o seu estilo de dança e superabundar a técnica, criará um dançarino alienado. Haverá uma inconsciência nos espetacúlos e na formação da mentalidade do dançarino. Se torna alguém que não discute, é individualista, e repito, alienado.

A necessidade de parar com a mediocridade na dança requer que o dançarinho use a técnica em conjunto com o seu dom, o que possui dentro de si sobre a dança, o que nasceu nele: a capacidade de fazer de seus movimentos uma linguagem corporal que veicula uma determinada informação que ele pretende passar.
O ser humano que pretende dançar deve ter uma relação com o mundo a nossa volta, e não se isolar. O convívio com as situações e pessoas em volta e cosigo mesmo, gera um novo olhar para a dança, sem preconceitos, acreditando ser possível brotar algo novo em cada gesto. Assim, uma nova forma de expressão inebria o dançarino e este compreende que a dança não tem uma receita para ser seguida e que cada um tem um dom, uma forma, um estilo, uma aptidão. Isso faz da dança uma arte tão embriagante e surpreendente.

15.10.09

Novo blog no ar

Há um novo blog de dança muito interessante, do Ministerio Face, vale a pena conferir e comentar.

ministerioface.blogspot.com

Bju

9.6.09

Indicação de Livros


Segue abaixo indicações de livros sobre Dança. Ensinam técnicas, falam um pouco sobre balé classico e experiências como dançarinos.

"Logo trarei informações sobre Street Dance e outras danças de rua."


A dança /
Klauss Vianna em colaboração com Marco Antonio de Carvalho.
São Paulo : Summus, 2005.

Adoração Criativa - Manual para formação de grupos de dança e teatro
/
Adriana Pinheiro Diogo
Goiânia :Vinha, 2008

A alma e a dança : e outros dialogos /
Paul Valery ; apresentação e tradução Marcelo Coelho.
Rio de Janeiro : Imago, 1996

2.6.09

Todos somos, sem exceção, bailarinhos da vida


No livro "A dança" de Klauss Vianna, que vem recheado de informações para bailarinos iniciantes sobre a historia da dança vivida pelo autor e informações tecnicas,usadas por Klauss nas suas aulas direciona os bailarinos a olharem a dança com uma visão audaciosa concedendo ao bailarino a intepridez de alavancar e ultrapassar os limites da dança, vivenciando-a.
Segue um trecho da introdução do livro
.

"A dança é a mais antiga de todas as formas de arte, é uma opção total da vida. Antes de exprimir na matéria a sua experiênica existencial, o homem a traduz com a ajuda do próprio corpo. Alegria, dor, amor, terror, nascimento, morte, tudo, para o verdadeiro bailarino, é motivo e ocasião de dançar. Por meio dos movimentos da dança aprofunda-se cada experiência e realiza-se o miliagre da comunicação.
Todos somos, sem exceção, bailarinhos da vida, todos nos movendo para um único e fundamental objetivo: o autoconhecimento.
Pela dança o homem manifesta os movimentos do seu mundo interior, tornando-o mais conscientes para si mesmo e para o espectador; pela dança ele reage ao mundo exterior e tenta apreender os fenômenos do universo. Nessa tentativa, ele se aproxima cada vez mais do seu Ser mais profundo. "
Luís Pellegrini

12.5.09

Lei Seca

Este texto de minha autoria revela minha opinião do período que entrou em vigência a Lei Seca proibindo a venda de bebidas alcoólicas nas rodovias.


Uma historia na ponte e na rua

Era um homem bondoso e idoso, vida tranqüila, nunca se preocupou além da enxada e da colheita, da vida à partir das quatro da manhã e do café amargo para abençoar o dia. O dinheiro era suficiente para pagar a luz, porque já haviam modernizado a roça, o resto era na base da troca. O que sobrava, comprava um dose no bar e terminava o dia feliz caminhando os dois kilômetros para chegar em casa. Sempre foi assim: casa, roçado, bar da rodovia, casa. Os filhos já moravam na cidade, a mulher _" Que Deus a tenha", estava em outro lugar para sempre. A vida se restringia, na maior parte do tempo, na roça para fazê-lo esquecer das tristezas da vida.

Foi o filho mais velho, em visita, quem insistiu: "O senhor vai ter um carro, sim! Acorda cedo, trabalha na plantação daquele latifundiário que lhe paga uma miséria, é muito longe! Na idade do senhor, não pode fazer tanto esforço físico. Vou dar um carro para o senhor."

Foi feliz para o bar. Saiu da plantação,virou a esquerda e chegou na rodovia, atravessou-a e estacionou em frente ao bar de costume. Pediu sua dose e mostrou, com satisfação, o carro que ganhou do filho. Um colega, querendo compartilhar a alegria do velho, talvez por ter comprado um carro melhor, sentou-se junto e pediu uma rodada de cerveja e tequila. Conversaram e beberam, beberam, beberam e conversaram: "O melhor caminho para você voltar para casa é depois da ponte, _ gesticulava com freqüência as mãos _ Pega a rodovia, passa a ponte, vira à direita. A estrada de chão você já conhece." O velhinho agradecido, disse que pagaria a conta, o outro, porém, não aceitou. Pagou e se retirou. Entrou no seu chevete azul e sumiu na rodovia.

O velhinho entrou no seu carro e seguiu o conselho do amigo. Encantou-se com a rapidez do seu carro no asfalto, ficou feliz pelo carinho do filho e sentiu saudade da sua mulher: "Queria estar junto dela". Não percebeu que estava na pista de sentido contrario e um caminhão não conseguiu frear. Um pouco mais à frente, a ponte, lá embaixo, um chevete azul afundando no rio.

11.5.09

Wikipedia não é tão segura assim!

Shane Fitzgerald, 22 anos, estudante de Sociologia da Universidade de Dublin, na Irlanda, usou a Wikipedia para mostrar os riscos que os veículos de comunicação correm ao não checar as informações divulgadas na Internet. Logo após a morte do compositor Maurice Jarre, no final de março, ele inventou uma frase e a cadastrou na enciclopédia colaborativa atribuindo-a ao artista.

"Pode-se dizer que minha vida foi uma grande trilha sonora. A música foi minha vida, me trouxe à vida e com música é como quero ser lembrado depois de deixar essa vida. Quando eu morrer, haverá uma valsa de despedida tocando em minha cabeça, que só eu poderei ouvir", dizia a frase.

Segundo o G1, o estudante esperava que alguns blogs reproduzissem a declaração. No entanto, jornais respeitáveis, como o inglês The Guardian, caíram na farsa. "Bons jornais da Inglaterra, Índia, Estados Unidos e até Austrália usaram minhas palavras quando noticiaram a morte de Jarre", declarou Fitzgerald em um artigo publicado nesta quinta-feira (7) no Irish Times.

De acordo com o estudante, "era algo totalmente inventado, que não foi dito por Maurice Jarre, nem por ninguém. Os experimentos de ciência social sempre têm questões éticas, pelo fato de as pessoas serem usadas como cobaias. Não queria manchar ou distorcer a reputação de ninguém e, por isso, decidi divulgar uma frase que não afetaria a grandiosidade de Jarre".

A farse não está mais no verbete da Wikipedia sobre o compositor, e o Guardian corrigiu o obituário, afirmando que a frase havia sido criado e tinha se espalhado por outros sites.

Reportagem da Redação Portal IMPRENSA. Publicado em: 07/05/2009 14:38